Já faz tempo que o boné deixou de ser apenas um objeto para proteger o rosto do sol e entrou definitivamente para o hall dos acessórios masculinos. Também não é mais novidade que ele perdeu aquela característica de ser algo para ser usado apenas por rapazes da periferia, pois transita, hoje, entre ambos os sexos, todas as faixas de idade e, naturalmente, classes sociais.
É verdade, ainda, que o boné não é mais unanimidade: gorros e chapéus – esses últimos, algo que havia ficado no início do século 20 – voltaram com tudo na última década e tão cedo não devem sair do guarda-roupas masculino. Ainda assim, o primeiro continua reinando na preferência.
A história desse acessório começa ainda no século 19. Ele foi criado por volta de 1869 por jogadores norte-americanos de beisebol. A ideia era que ele protegesse os olhos do sol durante as partidas. Naquela época, porém, havia apenas o modelo basicão: o gorro e a aba. Só nos anos 40 é que o boné começou a se diversificar: os primeiros modelos “fora do padrão” tinham as iniciais ou escudos dos times bordados na parte frontal.
Atualmente, o modelo em alta é o boné de aba reta, ou “Snap Back” – aquele comumente sendo utilizado por rappers ou skatistas. A vantagem é que ele tem um sistema de regulagem – geralmente de plástico -, o que acaba com aquela história de “não cabe na minha cabeça”. Mas os outros não saíram de moda – principalmente aquele comum, de aba mais curvada. Pelo contrário, esses são ainda mais diversificados.
Fonte: cabramacho